quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Ou relaxo ou enlouqueço


Já tem tanto tempo que não escrevo aqui! Pensei nisso ontem e então logo questionei sobre o que escrever. Ideias são muitas, textos tenho alguns feitos, mas não os posto, e o motivo não sei exatamente. Então deduzi: porque não escrever algo que explique o porquê do nome do meu blog, já que tem tanto significado para mim. Comecei alguns rascunhos, mas não. Não estava original. Texto forçado, credo! Melhor deixar para outra oportunidade.

Hoje uma sensação mais verdadeira me invadiu. Estou de férias da faculdade. Ufa! Graças a Deus! Parece que um peso enorme me saiu das costas. Entretanto parece que me esqueço disso. Os meus dias já são extremamente cansativos e essas férias deveriam me aliviar ao menos um pouco, pelo menos esse era o plano.

Ao pegar meu “ônibus de cada dia” abri a bolsa e tirei um livro “Lições preliminares de Direito” do grande escritor e jurista Miguel Reali. Livro de primeiro semestre do curso de Direito que já deveria ter lido há muito tempo, mas a falta de tempo me limitou (ele vem sendo meu companheiro nesses últimos dias). A intenção é boa, aproveitar as férias para colocar alguns estudos em dia. Legal! Será? Claro que estudar é sempre bom. Mas até que ponto será que devemos ir além dos nossos limites? Poxa, porque não aproveitar as férias? Livro de leitura maçante e explicativa poderia deixar pra depois. Lembro da época que eu tirava férias quando fazia o ensino fundamental, aproveitava tanto que quando voltava para escola nem sabia mais pegar no lápis direito. E então começava tudo de novo. Época boa essa!

E então decide relaxar. Ouvir uma música, tocar um violão, arrumar o cabelo rsrsrs, assistir um filme, navegar um pouco na internet, rezar um pouco mais, ir à igreja à noite sem me preocupar muito com a hora da volta... Tinha esquecido de como isso é bom. E o resto, deixa pra depois. Cada coisa no seu tempo. Hoje o que eu quero é descanso, (nem que seja psicológico) pelo menos na medida do possível!

domingo, 25 de outubro de 2009

Encontro


A vida surpreende... Existem dias que sentimos ter todo o controle sobre ela: temos certeza das nossas vontades, projetos e realizações, sabemos o que fazer e como vamos fazer e todos os supostos resultados. Mas um dia a vida nos revela que não, não temos domínio exato sobre ela.

É como se tudo fosse muito mais além do que planejamos. Parece existir um agente oculto que move as nossas vidas em silêncio e que quando percebemos tudo já foi modificado... Como? Não sabemos. Por quê? Não compreendemos.

Tanto faz se é para melhor ou para pior, tudo se modifica.
Muitas vezes felicidades... Outras vezes tristezas... E assim as coisas caminham.
E entender isso não é difícil, chega um certo ponto que já vivemos o suficiente para compreender que a vida é feita de altos e baixos e que o controle sobre ela não é exatamente nosso.

Mas então, quem é este alguém oculto com essa tamanha capacidade de nos mover?

Um dia eu o encontrei, o local certo ou hora exata não faço idéia. Creio que Ele veio se revelando aos poucos. Ao lado Dele vivi o que jamais um dia imaginei viver. Ele me fez e me faz provar de sensações jamais imaginadas e sempre me surpreende nas reviravoltas que faz em minha vida.
Oculto já não é mais: aos meus olhos é tão claro, tão presente, tão vivo, tão humano, tão revelador.

De alguma forma Ele me fez compreender que os altos e baixos são necessários. Que as tristezas que quebram felicidades são passageiras e também necessárias. Que planos podem ser modificados e que isso não significa uma coisa ruim, pois planos melhores e realizações melhores virão. Que a vida é e sempre será muito mais do que acreditamos, pois Ele pode fazê-la mais plena. E a plenitude faz com que paremos de revirar passados e de nos preocuparmos com o futuro de forma que vivamos o presente, que é onde a vida realmente acontece.

Infelizmente, por tanto errar, em alguns momentos o deixo escapar e penso que fugiu de mim. Que tolice a minha, jamais Ele o faria. Em outras vezes não o encontro e nem muito menos o compreendo. Mas se não o encontro, é por estar buscando de forma errada e se não o compreendo é porque o orgulho limita minha aceitação.
Entretanto, muito mais do que todas minhas falhas e dúvidas maior é o bem que Ele me faz.

Assim Ele se revela: "Tão distante e tão próximo. Tão oculto é tão claro." Portador de uma presença doce totalmente incomparável.

domingo, 4 de outubro de 2009

Hoje

Se algum dia talvez eu tenha tido dúvidas ou incertezas do que realmente é o amor, hoje eu pude senti-lo de perto e traduzi-lo. Enganei-me quando acreditei que o amor resumia-se somente em felicidade. Claro que ele se faz de momentos felizes e de grandes realizações, porém por hora ele é testado.
Entendi hoje, que amar não significa ter alguém sempre ao nosso lado, satisfazendo os nossos próprios desejos. Amar é fazer quem se ama livre e aceitar que todos são feitos de desejos e limitações, e isso é respeito.
Amar também é ser racional a ponto de entender que por vezes é preciso partir, mesmo quando se quer ficar, pois é necessário para que, ao menos, as boas lembranças e o respeito permaneçam.
Queria ter entendido essas poucas palavras antes, bem antes. Mas foi preciso primeiro vivenciar para depois amadurecer e agora narrar.

Hoje alguém VERDADEIRAMENTE PARTIU.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Parei de pensar e comecei a sentir


Nada a dizer hoje... só que essa música é linda.


Além do arco-íris
pode ser
que alguém
veja em meus olhos
o que eu não posso ver

Além do arco-íris
só eu sei
que o amor
poderá me dar tudo que eu sonhei

Um dia a estrela vai brilhar
e o sonho vai virar realidade
e leve o tempo que levar
eu sei que eu encontrarei a felicidade

Além do arco-íris
um lugar
que eu guardo em segredo
que só eu sei chegar

um dia a estrela vai brilhar
e o sonho vai virar realidade
e leve o tempo que levar
eu sei que eu encontrarei a felicidade

A luz do arco-íris
me fez ver
que o amor
dos meus sonhos
tinha que ser você....

Composição: Harold Arlen

domingo, 21 de junho de 2009

Salvem as nossas crianças


Dia 12 de junho foi o dia mundial contra a exploração do trabalho infantil.
São tantas as injustiças presentes no nosso país e no mundo que é preciso que uma data nos faça lembrar e refletir sobre uma delas. Só que dessa vez minha reflexão foi além: junto com ela me senti revoltada e de mãos atadas.
São milhões de crianças exploradas, trabalhando em plantações de fazendas, em minas, em pedreiras e nas ruas. Expostas a atividades perigosas, à prostituição, à violência sexual, manipulando ferramentas que oferecem risco e em contato com produtos químicos e gases tóxicos.
Elas não freqüentam a escola, não tem assistência médica, não brincam, não são felizes.
Encontram-se desamparadas e desprotegidas.
Desamparadas?
Mas e o Estatuto da Criança e do Adolescente, a quem ele ampara afinal?
Pois é.
Em um vídeo produzido pela Organização Internacional do Trabalho contra a exploração do trabalho infantil há um convite: “Vamos fazer nossa parte e juntos lutar contra isso”.
Mas como? A melhor opção seria contar com o cumprimento da lei.
Entretanto, lembro que certa vez uma professora me alertou que lei nem sempre é sinônimo de justiça e ela, a justiça, pode demorar a chegar.
A verdade é que estamos mergulhados em um emaranhado de leis com seus artigos, seus incisos e seus “poréns”. A lei existe (isso é fato), está posta, é objetiva, mas seu cumprimento não.
E quando me deparei com isso senti uma sensação horrível. Impotência, talvez.
O pior de tudo é que enquanto isso, essas crianças continuam a perder a infância e a ganhar um futuro nada promissor.
"A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência."
Art. 7º do Estatuto da Criança e do Adolescente.

domingo, 31 de maio de 2009

RETORNO


"Somente depois de ter andado por terras estranhas
É que pude reconhecer a beleza de minha morada.
A ausência mensura o tamanho do local perdido
Evidencia o que antes estava oculto,
por força do costume.
Olhei minha mãe como se fosse a primeira vez.
Olhei como se eu voltasse a ser criança pequena
A descobrir-lhe as feições tão maternas.
Abri o portão principal como quem abria
Um cofre que resguardava valores incomensuráveis.
As vozes de todos os dias estavam reinauguradas.
Deitei-me no colo de minha mãe como se quisesse
Realizar a proeza de ser gerado de novo.
Suas mãos sobre os meus cabelos
pareciam devolver-me
A mim mesmo.
Mãos com poder de sutura existencial...
Era como se o gesto possuísse voz,
capaz de me dizer:
Dorme meu filho, porque enquanto você dormir
Eu lhe farei de novo.
Dorme meu filho, dorme..."
Pe. Fábio de melo

quarta-feira, 22 de abril de 2009

É Tempo que me falta...



Quem nunca ouviu dos pais ou de alguém mais velho “aproveita o tempo que a vida passa rápido”? Eu já, e demais. E agora me pego aqui pesando da mesma forma e refletindo sobre essas palavras.

Ai... Que saudade de quando o tempo me sobrava. O engraçado é que quando ele me sobrava queria de todas as maneiras possíveis preenchê-lo. Vai entender...

A vida se passa de forma tão rápida e tudo vai acontecendo... Tudo? Mas que tudo? Tudo que se quer viver? Tudo que se quer fazer? Sei lá... Existem momentos na vida que parece que entramos em conflito com nós mesmos. Estou no lugar certo? No emprego certo? Fazendo o curso certo? E meu futuro profissional? O que será de mim? ...

O tempo me aperta, o trabalho me cansa, a faculdade me enlouquece.

E esse é o motivo desta tão singela postagem.

Ando lutando contra o tempo e contra
meus questionamentos. Que o ânimo e as certezas vençam essa batalha!

“Tempo amigo seja legal, conto contigo pela madrugada. Só me derrube no final”...

segunda-feira, 13 de abril de 2009

O amor é essência de Deus


... Tão puro e perfeito é o amor, não busca interesse ou favor, mistério expressão vida e luz do Senhor...

Há alguns dias venho cantarolando esse trecho de música. Ah... O amor.

E minha intenção aqui de forma alguma é tentar defini-lo como, por exemplo, fez linda e profundamente Camões: “Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói e não se sente”... Além do mais, quem seria eu para tanto? Comparação até covarde essa.

Inclusive o amor ao qual me refiro é diferente ao que Camões define. Quer dizer, pelo mesmo acredito que sim, afinal é quase impossível saber o que se passava na cabeça de um autor ao escrever tal texto, e por mais que surjam maravilhosas interpretações de grandes estudiosos tudo é muito pessoal e relativo.

Enfim...

Refiro-me a um amor perfeito.
Sim, falo do amor de Deus!

Quando criei esse blog não o fiz destinado a religiões e crenças. Na verdade o destinei a mim, aos meus pensamentos e “achismos”. Entretanto, sempre me pego aqui falando Dele. Mas o que dizer ou fazer, estou rendida... E esse amor é o que me move.

Não que a vida esteja assim perfeita, tudo certinho e no lugar como eu quero e desejo. Nada, de forma alguma. Mas, quando os apuros me pegam e o cansaço, a solidão e a tristeza me alcançam tenho alguém por mim e logo surge uma solução, um consolo, uma alegria, uma presença e uma certeza: Deus existe e Ele me ama! Permaneço com os meus pés no chão, mas meu coração vai além do que eu posso ver e por isso busco esse amor que vem do alto e que não passará jamais.

Amor que vejo nos olhos inocentes das crianças, no cuidado e amor incondicional de minha mãe por mim, na preocupação exagerada do meu pai, no sorriso de minha irmã, na presença da pessoa amada, na companhia e alegria de meus amigos (grandes irmãos em Cristo), no convívio com as pessoas... Amor que move minha esperança em sempre alcançar a felicidade e que independente do que aconteça, amor que desejo que tome conta dos meus dias, dos meus pensamentos, sonhos, estudos, atos e vontades. Pois, Ele sim faz mil maravilhas em mim.

Amor ao Rei Jesus, quem em uma cruz por mim deu a vida e venceu! Meu Senhor, meu salvador. Eu o amo em toda sua perfeição e ele a mim, assim, exatamente com sou, em toda minha pequenez.

E embora explicar esse sentimento esteja longe de meu alcance, posso ao menos aqui tentar esvaziar-me. E tanto teria a dizer e histórias a contar que aqui não caberiam, ou talvez sim...

quarta-feira, 4 de março de 2009

" O fator Deus"



A violência mundial fatalmente já se tornou situação corriqueira. Assaltos não mais causam tanto espanto. Assassinatos, terrorismos, seqüestros assustam, mas infelizmente já são esperados. A população, por sua vez, culpa as autoridades governamentais e enquanto nada é resolvido procura curvar-se e adaptar-se à situação.

Tudo isso já é muito discutido e José Saramago em seu texto “O fator Deus”, publicado em 19/09/2001 no jornal Folha de São Paulo, nos abre os olhos para um outro tipo de violência, que em suas palavras existiu e vem existindo há muito tempo: A violência praticada em nome de Deus, ou melhor, as mortes, as terríveis e absurdas mortes praticadas em Seu nome.
Com exemplos como o de oficiais britânicos assassinando rebeldes na Índia, das bombas atômicas que devastaram as cidades de Hiroshima e Nagasaki e do atentado praticado por terroristas islâmicos contra os Estados Unidos, Saramago coloca uma justificativa para tanto, é o “fator Deus”. O autor fala da rivalidade entre as religiões e de como elas nunca serviram para a harmonia entre os homens, mas sim, para a prática de horror, sofrimento e monstruosas violências, sendo tudo isso permitido e justificado em nome de Deus. Ele culpa e não perdoa a nenhuma das religiões, e baseado no ateísmo defende o direito a heresia. Fala de Deus como um ser que não existiu, não existe e nunca existirá, a não ser no cérebro humano, mas que mesmo assim tornou-se fator de rivalidades que são definitivamente mais de cunho político do que religioso. “O fator Deus”, esse sim existe para o autor, ele é a base, a desculpa e a justificativa para tamanha intolerância.

Muito do que Saramago narra deve ser levado em consideração, e se pararmos para pensar, veremos que “o fator Deus” infelizmente existe, sendo um absurdo toda essa violência praticada e justificada em nome de Deus.

Acredito em um Deus existente e bom que está em todos os lugares e não somente em nossos cérebros como diz Saramago, que não deve de forma alguma ser citado como vetor de todas essas barbáries. Acredito que seguir a Deus não nos traga coisas ruins, mas grandes sentimentos e virtudes. O que provoca tanta rivalidade entre as religiões é a religiosidade. A religiosidade cria a intolerância.

Concordo com o autor quando diz que as religiões ainda fecham os olhos para o ocorrido, fixando-se somente em seus interesses. Entretanto, me recordo do Papa João Paulo II, saudoso líder católico que pregava a harmonia entre as religiões, e que já havia percebido que hoje, para que prevaleça a paz entre os povos, devemos ser mais Deus e menos religião.
Link da reportagem. Vale à pena ler!!!

Minha torcida é pela fé


Uma matéria que saiu na Revista Veja de 04/02/2009 me chamou muito a atenção. Referia-se a força da música religiosa - católica e evangélica no mercado fonográfico da atualidade.

A reportagem me levou a pensar e interpretar tal informação por duas vertentes. A primeira é lamentável: Boa parte da indústria da informação tornou-se sensacionalista e pode por vezes nos ser traiçoeira.

De inicio esperava um reconhecimento por parte da reportagem sobre o assunto em questão e não uma maré de críticas aos cantores religiosos, feitas hora de forma irônica, hora camuflada. O principal alvo, sem dúvidas, foi o hoje conhecido e reconhecido Pe. Fábio de Melo, descrito por eles como o “maior fenômeno musical surgido no Brasil ultimamente”.

Comentários tendenciosos foram feitos em relação a sua pessoa: Foi citada a sua beleza física, a marca de seu relógio de pulso, o modelo de suas calças jeans, truques de beleza (ditos por eles como utilizados pelo padre), a imagem de “bonitão” que prega e a possível histeria que tudo isso causa nas mulheres. No mais, como uma forma de “justiça seja feita” ou “apesar de tudo” foi momentaneamente reconhecido como estudioso e religioso que é, com bons sermões e bons livros categorizados como da área de auto-ajuda.

Tendei entender aonde queriam chegar, o que realmente estava sendo levado em conta: A beleza, logicamente vistosa do padre e a forma como cuida de seu a asseio pessoal ou o que de fato vem ocorrendo com os consumidores e com o mercado fonográfico que faz com que o venda de CDs religiosos cresça e não encontre a crise?

Entendi então, que o interesse maior está voltado na venda do peixe. Não importa como, quanto mais sensacionalista mais atenção chama e maiores serão as vendas. E Abro parênteses para uma questão: Será que verdadeiramente podemos acreditar, por nossa atenção e inserir em nossa bagagem de conhecimento tudo o que lemos por aí? Acho que as evidências mostram que não. E esse problema não se insere somente em um veículo de comunicação como o aqui citado, mas em vário outros por nós conhecidos.

Mas como disse, vejo tal informação por duas vertentes. A segunda é: A procura pela música religiosa mostra como as pessoas podem estar buscando se interiorizar mais. Vivemos em momentos de crise financeira, trabalhos exaustantes e na busca incessante de estudo e conhecimento como forma de sobrevivência nessa selva chamada mercado de trabalho. A violência virou monotonia, a falta de dinheiro também, as famílias passam por crises e o que parece é que queremos rezar mais, apelar para um ser superior que nos guarde e nos proteja.

Talvez possam surgir outras explicações, como a que justificaria que esses CDs ainda são muito vendidos porque a pirataria ainda não os adotou ou que esse aumento de consumidores religiosos é modismo e que logo passa. Prefiro acreditar que não. Coloco minha esperança no aumento da fé em nosso país.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Por que não tentar?

Nunca tinha visto com bons olhos os blogs. Lembro que há pouco tempo atrás muitas pessoas usavam os famosos foto blogs, página onde publicavam uma foto geralmente pessoal, descreviam o que aquilo representava sobre o dia em questão e ficavam na espera de comentários vindos de outros internautas. Não me animava para isso. Depois, com a descoberta de uma página de relacionamento com as proporções da do Orkut, os foto blogs perderam muito sua credibilidade.

Hoje, desconsiderando essa febre chamada Orkut, vivemos em um momento de blogs mais detalhados e com novas finalidades. São páginas em que pessoas como eu podem, além de publicar uma foto e falar de sua vida pessoal ou promover sua carreira como muitos artistas hoje o fazem, escrever sobre seus pensamentos e visão de mundo. Interessante!

Em uma de minhas aulas na universidade, meu professor dizia: escrevam, arrisquem. Pensei, por que não? Gostar de ler, já gosto, escrever, também, mas reconheço que não como desejo ou de fato necessito - levando em consideração a carreira que escolhi e para qual hoje estudo e me dedico. Um blog, ferramenta que até pouco tempo não me instigava pode vir a ser a minha válvula de escape.